A vigilância a que somos expostos com o uso de dados

vigilância a que somos expostos

A vigilância a que somos expostos com o uso de dados

O jornal americano The New York Times escreveu uma matéria super interessante sobre como estamos sendo constantemente vigiados por meio dos nossos celulares, mesmo sem ter muita ideia de que isso acontece.

É verdade que, muitas vezes, nós mesmos autorizamos os aplicativos que solicitam captar e compartilhar nossa localização para recebermos um serviço mais eficiente, como os apps de carona ou comida, por exemplo. O que não sabemos é que nossa localização fica sendo enviada milhares de vezes ao dia para dezenas de empresas diferentes, que fazem com os dados o que bem entenderem.

Pode parecer algo inofensivo, afinal, o que alguém iria fazer com a informação de onde eu estou todos os dias? Pois bem.

Uma investigação sobre dados de localização, solicitada pelo Times Opinion, mostrou mais de 50 bilhões de pontos de localização de cerca de 12 milhões de americanos nas principais cidades do país. Analisando esses pontos, os jornalistas foram capazes de rastrear os movimentos dos guardas do serviço secreto do Presidente Trump e dos oficiais sêniores do Pentágono, bem como acompanhar estudantes andando pelas ruas de Los Angeles ou manifestantes a caminho de casa. Facilmente, a tecnologia de rastreamento consegue conectar uma localização com um nome e endereço de uma pessoa real.

Isso não parece tão inofensivo agora, né? Imagina as consequências que essas informações podem ter nas mãos erradas?

A matéria também aponta que, nos EUA, as leis de proteção à privacidade são extremamente rígidas. É crime federal abrir a correspondência (mesmo aquelas propagandas inconvenientes) de outra pessoa ou ouvir uma conversa de telefone de alguém sem um mandato judicial. Porém, a legislação ainda está engatinhando em proteger os usuários da vigilância do rastreamento pelos celulares.

O que você acha sobre esse assunto polêmico?

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