Vídeos amadores prejudicam o seu negócio


Suas ações de marketing e publicidade precisam refletir o seu negócio, afinal essa é a imagem que os clientes terão da sua empresa. Quando uma empresa faz vídeos amadores, esse é o conceito que ela passa sobre a própria empresa: amadorismo. E isso vai influenciar diretamente na forma como os clientes irão enxergar essa empresa, no valor que eles vão dar a ela, e no quanto estarão dispostos a pagar por seu serviço ou produto.

 

Além disso, as pessoas são menos tolerantes a vídeos mal feitos. A empresa Dolby fez um teste convidando vários grupos de pessoas a assistirem um mesmo filme, mas com qualidades de áudio diferentes, e dar uma nota ao filme no final. A avaliação teve uma variação diretamente proporcional à qualidade do áudio. Muitas vezes elas nem sabiam dizer o motivo pelo qual não gostaram do vídeo. Moral da história: se o seu vídeo não tiver qualidade, o cliente irá perceber, ainda que não racionalmente. Então o conteúdo não será assimilado corretamente e isso irá refletir negativamente na sua marca. É melhor não fazer vídeos do que fazê-los sem qualidade.

 

Você até pode pensar em diversos vídeos amadores de diversas empresas que se tornaram virais e, dessa forma, divulgaram a empresa. Mas a pergunta é: essas ações se converteram efetivamente em vendas? Lembre-se que além dos elogios, há sempre críticas. E você estará preparado para recebê-las?

 

A rede Magazine Luiza estimula o marketing local, inclusive vídeos amadores realizados pelos funcionários. Mas esse tipo de campanha aumenta as vendas e agrega valor à marca? Assista a um deles e tire suas próprias conclusões:

 

 

Alguns vídeos amadores podem se tornar virais. E farão sucesso se forem feitos por pessoas físicas. Para empresas, o caso é diferente. Alguns cases acabam tendo muito sucesso durante a campanha, entretanto após revelar a intenção da empresa por trás da campanha, o público se sente enganado e até traído. Como exemplo, podemos citar a campanha “perdi meu amor na balada”. A campanha não citava a marca Nokia, que chegou a ser processada pelo Procon e pelo Conar depois que o público descobriu que se tratava de uma campanha de marketing, e não uma história real, como aparentava.

 

 

Mas você pode aproveitar a oportunidade de uma forma diferente, como fez o Itaú. Ele aproveitou o viral de um bebê gargalhando ao rasgar um pedaço de papel e adaptou o vídeo de acordo com seu propósito.

Veja aqui o vídeo original –

 

 

e a adaptação feita pelo banco –

 

https://www.youtube.com/watch?v=p9Z9n0I8Dfo&ab_channel=Ita%C3%BA

0Uma forma de criar vídeos com um tom menos formal é usá-lo com depoimentos. Quando um cliente elogia o seu serviço, isso gera credibilidade. E quando se trata de um funcionário, um vendedor, ou até mesmo o proprietário, o público espera ver a emoção e a paixão pelo trabalho. Isso cria empatia e proximidade com seus clientes, não sendo algo forçado.

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