Mais story, menos telling: deixe seu vídeo contar uma história

video em storytelling

Mais story, menos telling: deixe seu vídeo contar uma história

“Chapéuzinho Vermelho”, “A Cigarra e a Formiga”, “Os Três Porquinhos”. Qual criança não gosta de ouvir histórias antes de dormir? Seja ela de um livro ou inventada pela mente criativa dos pais, não importa, as histórias prendem a atenção dos pequenos e aguçam sua imaginação.

E engana-se quem pensa que isso é coisa de criança… É da natureza humana gostar de histórias, pois elas estimulam nosso senso de empatia e nos gera um sentimento de confiança e conforto. Por isso, a ”contação” de histórias é usada desde que a humanidade surgiu para os mais variados fins e das mais diversas maneiras. E, claro, no marketing não poderia ser diferente.

O storytelling (que significa contar história, em inglês) é um recurso poderoso e muito utilizado pelas empresas em suas publicidades e ações de marketing. Nesse post, falamos detalhadamente sobre o que é e como usar o storytelling em eventos. Vale a pena ler!

Ao produzir vídeos em formato de storytelling, seja com intuito publicitário, corporativo ou institucional, é bom ter em mente uma regrinha básica: mais story, menos telling. Ou seja,  explique menos e confie na história e na capacidade de entendimento do público.

Como assim?

Muitos clientes, ao longo do processo de gravação e pós-produção de um vídeo em storytelling, ficam inseguros se a mensagem será transmitida plenamente e se as pessoas vão entender a mensagem. Por isso, acabam querendo colocar artifícios que ajudam na compreensão, como lettering (textos explicativos, como legendas), ou não conseguem fugir da tradicional locução, que conta a história de maneira mais óbvia.

Isso é errado? Certamente que não. Mas é necessário? Bem, se a história e o roteiro forem bem construídos, também não.

O grande “barato” de usar o storytelling em vídeos publicitários ou corporativos é mexer com a emoção dos telespectadores. É encantar e trazer as pessoas para dentro da história. É gerar interesse, empatia, curiosidade. É acionar sentimentos. Ao rechear o vídeo de legendas explicativas, se perde um pouco da força do storytelling. O que era para ser emoção acaba sendo racionalizado. Antes de deixar o público sentir, você explica. Perde-se o timming. Ao colocar uma locução narrando a história, você uniformiza os sentimentos. Você traça o caminho e não deixa cada um desenhar sua própria trajetória emocional para acompanhar a história.

Confie. Confie na história que você e sua produtora de vídeo criaram. Confie no roteiro. Confie no poder das emoções. Confie no seu público. Sentimentos são uma linguagem universal. Todo mundo tem capacidade de compreender. Deixe sua audiência embarcar na sua história e desperte emoções com toda a intensidade.

Um bom exemplo que temos na 8 Milímetros foi um vídeo feito para a Prefeitura de SP e a SPTuris em 2014. O objetivo era divulgar uma pesquisa de satisfação dos turistas durante a Copa do Mundo. Sem colocar absolutamente nenhum dado da pesquisa, conseguimos mostrar como os turistas ficaram satisfeitos com itens como segurança, facilidade de locomoção, alimentação e transporte público – usando apenas depoimentos. Ou seja, foram as pessoas que contaram a história. Afinal, elas que viveram as experiências que a pesquisa retratava em números. Ao focar exclusivamente nas pessoas e nos sentimentos que elas tiveram durante a Copa do Mundo, o vídeo ficou muito mais impactante, cativante, interessante. E foi um sucesso!

No storytelling, como o próprio nome já diz, a história é a alma do negócio. Deixe sua história ser contada 😉

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