O que é o super slow motion?

O ser humano é curioso. Gosta de ver o que nunca viu. Sentir o que nunca sentiu. Existe uma busca louca que nunca para. E, no meio dessas buscas loucas, encontrou uma que o satisfaz loucamente. Imagens em movimento, vídeos e, em uma dimensão a frente, vídeos em super slow motion ou câmera super lenta. Quem nunca se pegou assistindo vídeos e vídeos de coisas quebrando, estourando, gostas caindo, balas de revólver atravessando melancias em super slow motion?

Aliás, se ainda não viu, dá uma olhadinha nesse vídeo produzido pela Volkwagen para o Golf GTI na Argentina (DDB Group Argentina). A ideia é genial. Toda a ação acontece em 3 segundos, mas como é gravada com uma câmera super slow, e o vídeo final fica com 2 minutos. A assinatura e o propósito da campanha é mostrar como 3 segundos são uma eternidade para o novo Golf GTI, para fazer alusão à sua insuperável velocidade.

Vale primeiro ver o making of:

Depois o resultado final:

Para tentar descobrir porque isso nos fascina tanto, a coisa toda começa com as limitações que temos à nossa frente: qualquer coisa que se move ou um vídeo nada mais é do que uma sequência de imagens estáticas indo para uma direção. Ou seja, se um objeto, em um determinado segundo está na posição A e vai, um segundo depois, para a posição B e, no segundo seguinte para a posição C, isso caracteriza o movimento.

Porém, o olho humano só é capaz de captar 30 frames (imagens estáticas em sequência) por segundo, isso quer dizer que qualquer coisa que se mova mais rapidamente do que isso passa batido pela nossa percepção.

É aí que começamos a desenvolver câmeras com velocidades de captação gigantescas, que conseguem registrar de 60 fps (frames por segundo) – que já é o dobro do que conseguimos organicamente – ate milhares de fps, permitindo imagens surreais que nem imaginávamos que aconteciam naquela fração de segundo.

Hoje, até celulares conseguem captar imagens de forma mais rápida para, em proporção contrária, oferecer imagens super lentas. Obviamente, haverá restrições de iluminação que câmeras profissionais mais sofisticadas (e um belo jogo de luzes) resolvem, mas mesmo com isso já é possível brincar e se divertir bastante com as curiosas cenas que acontecem ao nosso redor e nem percebemos.

Fora a curiosidade, esse efeito também é um recurso muito usado por diretores para dramatizar ou dar um destaque para determinadas cenas, além de ser um recurso visual bem chamativo para atrair as pessoas e aumentar a chance de que elas lembrem de seus anúncios publicitários, por exemplo.

E aí, que tal sofisticar seus vídeos com efeitos super slow e ampliar os resultados de sua comunicação?