Pink Money: como sua marca deve se relacionar com o público LGBTQ+

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Pink Money: como sua marca deve se relacionar com o público LGBTQ+

Vivemos tempos de maior conscientização acerca de assuntos antes considerados tabu ou de pouca importância para a sociedade. Hoje, é comum encontrar por aí conversas e discursos sobre a conscientização da preservação do meio ambiente, diminuição do consumo de carne, contra o racismo, homofobia, machismo.

E não são só entre grupos de pessoas que esses diálogos estão acontecendo, mas também vem partindo das marcas. Diversas empresas vêm se posicionando abertamente e abraçando causas sociais, e a diversidade é uma delas.

Você já ouviu falar em Pink Money?

É um termo utilizado para designar o dinheiro que pessoas LGBTQ+ gastam na compra de produtos e serviços direcionados a esse grupo. Ou seja, quando empresas apoiam a causa e estabelecem um diálogo construtivo com essa parcela da sociedade, que se sente representada e acolhida.

Abraçar causas sociais gera grande percepção de valor para a marca. Principalmente em tempos de intolerância, uma empresa que não só apoia mas que escancara esse apoio é reconhecida pelas minorias. E isso se reflete no momento da compra. Na hora de escolher contratar um serviço ou comprar um produto de uma empresa X ou Y, quem pertence ao grupo ou é simpático ao movimento LGBTQ+ vai preferir optar por aquela que fala sua língua e está ao seu lado.

Mas é preciso ter cuidado. Apoiar a causa LGBTQ+ não é só postar um arco-íris nas suas redes sociais e esperar pelo reconhecimento convertido em aumento das vendas. Muito pelo contrário. Quando o público percebe que a marca só está querendo surfar na onda de levantar alguma bandeira para angariar clientes, pode se ter um efeito rebote e gerar até boicote.

Antes de visar o Pink Money e sair por aí falando sobre diversidade na sua empresa, é importante ter em mente os seguintes pontos:

  1. Acredite na causa: levantar uma bandeira de apoio a uma causa, seja qual for ela, deve vir de dentro para fora, ou seja, ser um reflexo dos valores que sua empresa realmente acredita.
  2. Seja coerente: avalie se o produto ou serviço que sua empresa oferece se encaixa nessa bandeira de alguma forma. Falar só para parecer cool não é legal – e as pessoas percebem!
  3. Seja consistente: postar #pride somente no dia do Parada do Orgulho LGBTQ+ pode parecer um tanto quanto oportunista aos olhos do público. Se você realmente apoia a causa, então, apoie o ano todo.
  4. Estude sobre o assunto: por mais que você esteja realmente engajado, é fundamental estudar sobre o assunto a fundo para não cometer nenhuma gafe que acabe insultando a comunidade ou usar expressões e termos de mau gosto.
  5. Coloque em prática: falar da boca para fora não resolve. Se você levanta a bandeira da diversidade, tenha diversidade no seu quadro de funcionários. Trate seus clientes com respeito. Não julgue ou exclua ninguém. Não faça piadas preconceituosas nem dentro, nem fora da sua empresa.

 

É importante entender que, quando uma empresa abraça uma causa social ela está se comunicando com centenas, milhares, milhões de pessoas que, talvez, não tivessem acesso a esse tipo de discurso. Por isso, a marca assume uma responsabilidade real e de grandes proporções, não importa seu tamanho.

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