O sucesso da narrativa vertical

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O sucesso da narrativa vertical

Já são mais de 500.000.000 de pessoas (ou meio bilhão, pra ficar mais dramático) consumindo o Stories do Instagram. Quando o Snapchat entrou no mercado e começou a fazer um sucesso imprevisível até para o mais astuto dos analistas, poucos imaginavam que o sucesso era do formato e não da plataforma.

A história fragmentada, curta, quase como um snack, que você belisca quando está pensando em outra coisa, mexeu com todo mundo. E era o formato e não a plataforma.

Eram as histórias que começam e logo terminam, os vídeos que sumiam em poucas horas e não o Snapchat. Mas o Snapchat não entendeu isso e se negou a vender a rede para o Facebook por US$3 bilhões.

O celular cabe na mão e é vertical, não horizontal. Virar o celular pra ver um vídeo não é tão natural quanto ver esse mesmo vídeo sem mexer nada, mas não vale o vídeo ficar pequenininho. Tem que ocupar a tela toda. Isso aumenta consideravelmente a retenção do público.

Muito em breve, acredita o alto escalão do Facebook para Instagram, os Stories serão mais consumidos que o feed normal. Ao invés de descer o feed, as pessoas vão pular mais para o lado. Aliás, no início de 2019 eles até soltaram um beta equivocado para milhões de pessoas em que o próprio feed era passado para o lado, como os Stories e foram muito (muito!) criticados. Cada um, cada um!

De 3 anos para cá, o Stories massacrou o Snapchat, que se viu perdendo usuários depois de uma grande desaceleração no volume de pessoas usando a plataforma. 2 milhões de empresas anunciam no Stories. E o desafio agora é construir vídeos que unam a técnica de produzir na vertical, com narrativas interessantes e criativas.

O primeiro passo é entender que o que foi gravado para o horizontal, na TV ou no YouTube, não necessariamente vai funcionar na vertical. A narrativa é diferente, o enquadramento é diferente. O vertical entrega um volume tão grande de visualizações para um volume tão grande de pessoas loucas por conteúdo que vale o “sacrifício” de produzir só pro vertical. Se precisar, leve duas câmeras, pense em dois roteiros, mas não deixe o vertical de lado. Inclusive, temos um post explicando como gravar vídeos na vertical. Anota as dicas!

Não existe receita de bolo, regra feita. A única verdade é o teste. Testar e aprender. Métrica pra todos os lados. É verdade que o Stories não entrega quase nada de métricas pra aprofundar as análises, mas já tem o suficiente, como comentário, compartilhamentos e visualizações para entender se um conteúdo deu certo ou não e pilotar esses testes todos.

O ritmo e a espontaneidade para este tipo de narrativa são fundamentais. As pessoas não querem ver nada muito produzido. Passaram décadas vendo isso na TV e no próprio feed. Os Stories e, por herança, os vídeos verticais, requerem mais naturalidade, verdade, espontaneidade. E são 15 segundos. A cadência é maior. Ao invés de alongar muito uma história, a ideia é cortar o que só enche linguiça pra deixar o que é substancial, que faz sentido.

Esteja preparado para produzir no formato vertical. Certamente seus vídeos ganharão mais espaço na tela dos celulares (onde, diga-se de passagem, é onde acontece a maior parte das visualizações) e, consequentemente, mais atenção e gerarão mais resultados.

Para ver ideias legais de narrativas verticais, o Instagram promoveu um festival com premiação de melhores histórias dividido em 4 categorias: conteúdo, publicidade, curta-metragem e documentário. Tem muita coisa legal da Avon, Bauducco, Gol Linhas Aéreas e muito mais. Vale dar uma olhadinha e tentar aprender os padrões: https://www.storiesfestival.com.br/

 

E, se estiver a fim de produzir conteúdo bem legal pra narrativa vertical, conta com a gente!

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