Mídia programática e o consumo de vídeos

mídia programática

Mídia programática e o consumo de vídeos

Como os vídeos ganharam espaço nas mais diversas plataformas

Como todo anunciante, sejam agentes de marketing ou empresários, o próximo objetivo depois do “vender” e manter a engrenagem da empresa rodando é tornar a marca ou negócio conhecido para que mais pessoas saibam que a empresa existe, que prefiram a marca que ela carrega e que a considerem em um momento de compra.

É aqui que entram os vídeos. As mensagens podem ser melhor exploradas, os temas aprofundados e a retenção durante essa entrega da mensagem pode ser aprimorada. E faz sentido, já que o brasileiro é um dos povos que mais consome vídeos no mundo: 15.7 horas por semana, das quais 8.4 são online e 80% do consumidor de vídeo online consome TV ao mesmo tempo. Fonte: ComScore, 2017. Google/Provokers, 2017.

Mas, além da mensagem e do vídeo em si, há duas próximas preocupações: QUEM verá esse conteúdo e ONDE, o meio, veículo em que essas pessoas o consumirão.

Ou seja, a primeira diz respeito ao público-alvo. É o público que faz sentido para mim? Tanto do ponto de vista demográfico (gênero, idade) e geográfico, que são tradicionais e uma empresa pode precisar usa-los, quanto do atitudinal, que traz o comportamento como fator decisor de compra.

Um bom exemplo é o de venda de skate. Uma possível segmentação seria homens jovens de 16 a 24 anos, certo? Mais ou menos, já que os dois públicos que mais apresentam crescimento de buscas para skates são as mulheres 16-24 e os homens 50+ (Fonte: Google Search, 2018).

É aí que entram os veículos que entregam a mídia para os vídeos produzidos.

Hoje, a maior parte do território de consumo de vídeos online é ocupada pelos dois gigantes de mídia, YouTube e Facebook. Porém, dado o consumo acelerado de vídeos no Brasil e no mundo, diversos players tem se mobilizado para absorver uma fatia desse mercado.

É o que estão fazendo outros grandes veículos, como UOL, Globo.com, Grupo Abril, permitindo que, além dos tradicionais banners animados em suas páginas, sejam exibidos vídeos curtos de publicidade em suas páginas principais.

E essa compra de exibição de vídeos pode ser feita de duas formas: ou através de uma reserva direta com os veículos, normalmente em diárias, para todos que acessarem determinadas páginas com base em seu contexto (por exemplo, partindo da suposição que num canal de carros, pode haver um maior percentual de consumo pelo público masculino) ou, caso seja necessária uma segmentação mais aprofundada, como gênero, idade e, principalmente comportamento, pode-se usar a mídia programática, que agora já atua na compra de espaços para vídeos e não apenas para banners.

Para entender um pouco mais a mídia programática: basicamente, com o uso de diversos sistemas, ela “armazena” diversas informações de navegação em sites de um determinado usuário (sem armazenar informações pessoais dele) e, por diversas formas de modelagens estatísticas (bastante avançadas e precisas), é estimada uma série de características como gênero, faixa de idade e comportamento/interesses. É através dela, por exemplo, que um veículo pode entregar o anúncio em vídeo para uma mulher de 24 anos em um site de skate ou de carros, desde que ela esteja interessada nisso e não por uma pressuposição sem base de dados.

Então, que tal apostar em vídeos através da mídia programática?

Receba nossos artigos!
Nós respeitamos sua privacidade.