Se você mora no Planeta Terra, deve ter ouvido falar bastante em metaverso recentemente, especialmente após a mudança do Facebook anunciada no fim do ano passado.
Mas você sabe exatamente o que é o metaverso? Ou se sente perdido em relação a um dos assuntos mais comentados do momento?
Um estudo da Wunderman Thompson Intelligence, que pesquisou mais de 3.000 pessoas entre 16 a 65 anos nos EUA, Reino Unido e China, indica que o metaverso ganhou um lugar importante nas rodas de conversa que pode ajudar a acelerar sua adoção.
O relatório concluiu que 74% dos consumidores pesquisados ouviram falar do metaverso em março, um aumento notável na conscientização em comparação com julho passado, quando apenas 32% relataram estar familiarizados com o termo.
A familiaridade com o assunto, porém, não foi seguida pela compreensão. Então, se você é do time que ainda não entendeu muito bem essa história, não se sinta só: apenas 15% dos entrevistados sentiram que poderiam explicar o que é o metaverso para outras pessoas.
Apesar da maioria não compreender muito bem o metaverso, 66% dos consumidores acreditam que o conceito pode mudar sua vida, 68% o descreveram como a “próxima internet” e 74% afirmaram que é um representativo do futuro. Dada a lacuna de conhecimento, essa última alegação precisar ser encarada com cautela.
As discrepâncias acontecem pela falta de uma definição do que constitui o metaverso. A Wunderman Thompson Intelligence descreve como “uma extensão de nossas vidas aprimorada pela tecnologia”. Representações mais elevadas imaginam mundos online ricamente detalhados aos quais as pessoas se conectarão usando ferramentas de realidade virtual (VR). Lá, eles podem participar de uma variedade de atividades e comprar de tudo, de roupas a propriedades, na tentativa de transferir suas identidades do mundo real para o mundo digital. Esse é o mundo idealizado por empresas como a Meta Platforms, que mudou a marca do Facebook no ano passado.
Mas a realidade é que, hoje, as ativações do metaverso são essencialmente de jogos online e, embora os jogos sejam um importante precursor do metaverso, esses recursos já são usados pelos profissionais de marketing há anos.
Entretanto, tendências recentes mostraram que as empresas estão dispostas a investir em jogos com o objetivo de lançar as bases para o metaverso no futuro. Em novembro de 2021, a Nike inaugurou um espaço Nikeland na Roblox, onde os visitantes podem experimentar versões virtuais de seus produtos e participar de jogos que visavam incentivar visitas recorrentes. Com quase 7 milhões de usuários em março, a ousada iniciativa parece ter surtido efeito.
Outra marca que apostou na tendência foi a Wendy. Ao abrir um restaurante virtual na plataforma Horizon Worlds da Meta, a empresa atingiu 52 milhões de usuários.
E você, qual sua opinião e nível de conhecimento sobre o metaverso? Compartilhe nos comentários!
