Vamos pensar a estratégia de reputação da sua marca

estratégia de reputação

Vamos pensar a estratégia de reputação da sua marca

Há muitos e muitos anos, o que as pessoas falavam combinava com o que elas faziam. Então, falar era sinônimo de fazer. A reputação de uma marca era pautada no que ela falava porque era óbvio que ela fazia o que falava (claro, não era um mundo tão certinho assim, mas era regra, não exceção).

Depois, descobriram que podiam falar sem necessariamente fazer. Foi a era do proselitismo. Do engajar, falar bonito, do discurso. Os mais “espertinhos” descobriram que em muitos casos nem precisavam fazer o que falavam. Era só falar. A reputação era construída com a entrega de um produto que resolvia algum problema e um belíssimo discurso, publicitário, social, ambiental, qualquer coisa valia pra “engajar na causa”.

Aí chegaram as redes sociais. Os celulares com câmeras. Chefe gritando com o funcionário na empresa que se dizia o melhor lugar para trabalhar. Empresa que se dizia responsável com o meio ambiente descartando lixo no rio. Toda liderança de homens em uma empresa que se dizia dirigida para mulheres. A marca de roupa super da moda que usa mão de obra escrava no Vietnã. Tudo devidamente registrado em vídeos, fotos, textos.

E esses “flagrantes” despertam a curiosidade, geram suspeitas, investigações e as casas caem porque tudo começa público e termina público em relação a uma marca.

Algumas empresas contratam especialistas para maquiar informações, dar falsos likes em posts nas redes sociais, escrever comentários positivos não reais, induzir a imprensa a falar bem. Mas isso também cai. E fica pior. Muito pior. Gestores são demitidos, presidentes de empresas são demitidos.

Hoje, falar sobre reputação tem alguma relação com o falar, mas voltamos aos anos que o falar tem que combinar com o fazer.

O que é incrível, porque se falamos que somos responsáveis com o meio ambiente, com as pessoas, com o social adivinhem o que temos que fazer? Bingo! Ser realmente responsáveis com o meio ambiente, com as pessoas, com o social.

Só depois vem as estratégias e técnicas de comunicação. Só depois vem o vídeo bonito (e pode contar com a gente pra isso! hehe), só depois vem as estratégias de comunicação, PR, de publicidade, de redes sociais, de SAC.

Fazer o contrário disso pode significar, para a empresa, gastar três vezes mais: uma pra mentir sobre o que ela não está fazendo de verdade, outra pra se defender quando a acusarem e mais uma vez pra dizer que ela mudou e agora tá tudo certo.

Por isso, falar de reputação é fazer reputação. E permear isso por todos que envolvem a empresa: os funcionários, fornecedores, clientes, diretores, governo. Tem que ser verdadeiro. Porque aí o resto flui tão naturalmente que parece que nem deu trabalho.

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