Ensino à distância em momentos de pandemia

Em meio à pandemia do coronavírus que assola o mundo, muitas atividades tiveram que ser suspensas ou adaptadas, como a forma de trabalhar e estudar.

No mercado de trabalho, muitas empresas cujos negócios permitem estão com os funcionários trabalhando em home office. Com a ajuda da internet e dos aplicativos de comunicação rápida e videoconferência, trabalhar em casa fica mais fácil. Inclusive, fizemos um post com 5 dicas para fazer reuniões online durante o período de isolamento social.

Porém, com a educação não é tão simples assim. Apesar de existirem diversos cursos EAD reconhecidos pelo MEC no ensino superior, a legislação brasileira não permite educação à distância para crianças do ensino fundamental, e autoriza apenas 20% da carga horária para o ensino médio no período diurno, e 30% para o noturno.

Porém, a situação do país agora é inusitada. Com as escolas fechadas por algumas semanas, sem previsão exata de volta à normalidade, o Conselho Estadual de Educação de São Paulo aprovou que atividades feitas em casa durante o período de quarentena sejam válidas para contabilizar o ano letivo nos colégios paulistas públicos e particulares (até a finalização desse texto, a medida ainda precisa ser aprovada pelo secretário Rossieli Soares).

Um dos objetivos dessa medida é fazer cumprir o calendário escolar de 800 horas letivas distribuídas em 200 dias letivos, e há uma lei que permite colocar a opção de ensino à distância como “complementação da aprendizagem ou em situações emergenciais” – que é o caso no momento.

As escolas terão que comprovar as atividades realizadas nesse período e o cumprimento da carga horária, mas a forma como isso será feito ainda não foi definida. Os professores da rede estadual que tiverem problemas de conexão em suas casas poderão usar as dependências da escola, em caráter excepcional.

Em uma situação normal sem pandemia, o que você acha sobre o ensino à distância para crianças e adolescentes? Deixe nos comentários!