Dicas para ser um bom apresentador

Alguns dos nomes mais famosos do Brasil são (ou foram) apresentadores de programas de TV. Silvio Santos, Fausto Silva, Xuxa, Chacrinha, Luciano Huck, Augusto Liberato, Eliana. E a lista vai longe!

É um trabalho de bastante destaque e prestígio, pois os apresentadores conhecem os mais diversos tipos de pessoas, falam sobre inúmeros assuntos diferentes e vivenciam as mais variadas experiências. Além da fama, dinheiro e status que estão diretamente associados à profissão, claro.

Antigamente, só era possível ser apresentador dentro das grandes emissoras de televisão e, para chegar lá, era beeeem difícil. Era um olimpo distante e restrito. Só alguns poucos escolhidos a dedo chegavam a esse lugar.

Já hoje em dia, o cenário é completamente diferente. Com plataformas como YouTube, Facebook, Instagram e outras, qualquer um pode criar seu caminho e chamar a atenção para seu trabalho. Que tal criar um canal e começar a gravar seus próprios programas?

Se este é o seu caso, veja algumas dicas para ser um bom apresentador:

• “Comunicatividade”

Obviamente, para ser um bom apresentador é necessário saber se comunicar. Ser eloquente e didático, ter um bom vocabulário, saber o momento certo de falar, conseguir transmitir uma ideia com facilidade e objetividade são pré-requisitos básicos para qualquer um que queria apresentar um programa.

• Postura e credibilidade

Postura, aqui, vai muito além de manter a coluna retinha e sentar direito. Existe toda essa questão mais física mesmo, de saber se movimentar e gesticular que são muito importantes e estão totalmente ligadas à imagem do apresentador. Porém, também é preciso pensar na postura de forma mais ampla, como comportamento dentro e fora do trabalho e posicionamento de ideias e opiniões.

Ainda mais em tempos de redes sociais, onde tudo está exposto para quem quiser ver, é fundamental levar em conta qual imagem você quer passar para o público e ter um comportamento condizente para gerar credibilidade. Isso não tem a ver com espontaneidade e autenticidade, mas sim de coerência e solidez para a construção de uma carreira.

• Aparência

Feio e bonito é subjetivo e não é o mérito da questão. Uma boa aparência significa se cuidar. Cuidar da pele, do cabelo, das unhas, da roupa, da maquiagem. Um apresentador com a camisa amassada ou uma apresentadora com a maquiagem borrada causa uma impressão de desleixo e sua credibilidade perde muitos pontos preciosos.

Mostrar para o público que você se importa com a imagem que ele vai ver demonstra respeito e consideração, e isso está completamente atrelado ao nível de confiança que a audiência terá sobre você.

• Conhecimento e cultura

Um apresentador tem que estar preparado para conversar sobre qualquer tipo de assunto com todo o tipo de gente. Para isso, é preciso ter repertório para não ser pego de surpresa e saber conduzir qualquer tipo de bate-papo ou situação – sem pagar mico!

É crucial estar atualizado com as principais notícias do Brasil e do mundo, ter curiosidade para aprender sobre os mais diversos temas, de culinária a astronomia. Conhecimentos gerais sobre história e geografia também são muito importantes para dar embasamento nos mais diversos contextos. Viajar, ler livros, ir ao cinema, ver uma exposição de arte. Quanto mais conhecimento adquirido, mais o repertório aumenta e mais preparado o apresentador fica.

• Jogo de cintura

Como já diria Sandy & Junior, “vai ter que rebolar”. Improviso e jogo de cintura são duas habilidades que o apresentador precisa desenvolver. Não só em programas ao vivo, mas em qualquer formato as coisas podem sair diferente do esperado e cabe ao apresentador lidar com a ocasião e manter o programa nos trilhos.

É preciso muito foco e autocontrole para gerenciar imprevistos. Estar atento a tudo o que acontece ao redor e manter a calma em situações de estresse são habilidades cruciais que um apresentador deve aprimorar.

• Autenticidade

De nada adianta seguir ao pé da letra todas essas dicas e pré-requisitos listados acima se o apresentador não for autêntico. É preciso criar uma conexão com quem está assistindo, o olho no olho – mesmo que não literalmente. As pessoas precisam sentir que o apresentador está conversando diretamente com elas.

Para isso, o apresentador deve transmitir verdade, autenticidade, personalidade, sentimento. O público precisa enxergar um ser humano do outro lado da tela. Só assim elas vão querer ouvir o que ele tem para falar.

E agora? Pronto para se aventurar nessa profissão?