Como gastar menos no AdWords?

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Como gastar menos no AdWords?

Quem não quer saber a resposta para essa pergunta, né? A verdade é que não existe uma receita de bolo que te mostre como gastar menos com a campanha de links patrocinados, infelizmente. Porém, a boa notícia é que existem alguns “truques” na estruturação da sua campanha que podem contribuir, e muito, na redução de custos.

A palavra de ordem é otimização, ou seja, fazer aquele orçamento ser utilizado e aproveitado da melhor forma, gerando bons resultados para seu negócio. Entendendo como funciona o raciocínio por traz do leilão do Google, você vai ver que não é tão difícil!

Antes de tudo, é preciso entender que pagar mais não quer dizer aparecer melhor.

Não necessariamente. Em vista do número estratosférico de concorrentes disputando um lugar ao sol na página de busca do Google, a coisa toda funciona na base do leilão: quem oferta mais pela palavra-chave tem mais chances de aparecer com um anúncio melhor posicionado.

Entretanto, não é só isso que o Google leva em consideração (ainda bem, pois seria injusto!). Além do lance do clique, a ferramenta vai avaliar toda a estrutura da sua campanha, as palavras selecionadas, o conteúdo dos anúncios, a página de destino dentro do seu site, o índice de qualidade da sua campanha, o percentual de pessoas que clicaram nos seus anúncios (o famoso CTR) e mais uma infinidade de itens.

Por isso, se você quer otimizar sua campanha AdWords e pagar menos pelo clique, é preciso deixá-la o mais “amarradinha” possível. Como?

  • Negative, negative e negative

Ou seja, negativa palavras como se não houvesse amanhã! Ao negativar um termo, você está dizendo ao Google para não mostrar seus anúncios quando o usuário digitar aquela palavra ou frase. Isso é crucial para evitar ter seus anúncios exibidos por aí sem a menor necessidade, que é prejudicial tanto para a qualidade da sua campanha (que reflete nos custos), quanto financeiramente mesmo.

E por quê?

Primeiro: o anúncio exibido não corresponde às expectativas, então o usuário não clica. Aí, sabe o que acontece? Seu CTR (taxa de cliques) cai. Isso, dentre outros fatores, diminui o índice de qualidade e eleva o custo do clique, ficando cada vez mais difícil disputar por uma boa posição mesmo ofertando um lance alto.

Segundo: atire a primeira pedra quem nunca clicou em algo sem ter prestado muita atenção no que era e, depois, percebeu que não tinha nada a ver? \o/ Quando isso acontece com seu anúncio, ou seja, o usuário clicou, foi parar no seu site, se deu conta de que não era aquilo que buscava e saiu, qual o reflexo para sua campanha AdWords?

  1. Você gastou o dinheiro de um clique à toa
  2. Seu índice de qualidade pode ser prejudicado pois o Google entende que seu conteúdo não foi relevante para aquela busca, já que o usuário não passou tempo suficiente navegando pelo site
  3. Se seu orçamento é limitado, você pode deixar de aparecer ao longo do dia para buscas que realmente tenham sentido para o seu negócio – e corre o risco de perder uma venda!
  • Não dê um CTRL/C + CTRL/V nos anúncios

Dá preguiça pensar em vários anúncios diferentes? Sim. Mas é importante? Demais. É fundamental que as palavras estejam separadas direitinho dentro de grupos diferentes e que cada anúncio tenha relação com as palavras daquele grupo.

Isso reflete no seu custo porque o Google entende a relação entre palavra-chave x anúncio x página do site e, quanto mais afinada essa dinâmica, menos custa para você. Outra questão é que o usuário, ao ler seu anúncio, percebe se aquilo é o que ele está procurando ou não, se é um texto genérico que não diz muita coisa, etc. Em meio a tantas ofertas, provavelmente ele não vai clicar no seu anúncio se não enxergar algo de interessante nele.

E agora você já sabe porque isso é ruim, né? O CTR cai, o índice de qualidade também, e quem aumenta? O custo, claro!

  • Vá pelas beiradas

Existem aquelas palavras ou termos que são as mais óbvias e mais buscadas para cada nicho de mercado. Por isso, todos os concorrentes vão querer comprar e disputar o olimpo com elas. Naturalmente, o leilão fica mais acirrado e o preço do clique, sobe.

Não que você não tenha que trabalhar com essas palavras, mas é mais inteligente apostar nas secundárias, aquelas que são importantes porém não óbvias. A concorrência é menor, o custo é mais baixo e você tem mais chances de seu anúncio ser exibido.

  • Cuide bem da menina dos olhos

Toda campanha tem uma ou duas palavras que dão mais resultado, seja na geração de leads ou na conversão em vendas. E, se você as coloca dentro de uma mesma campanha com todo o resto, podem acontecer duas coisas:

  1. Por terem mais volume de busca, essas palavras acabam “roubando” espaço e orçamento e não deixam as demais brilharem. Assim, você pode estar perdendo boas oportunidades, talvez até com custos menos, com outros termos que não estão sendo bem explorados
  2. Pode ser que você não esteja aproveitando todo o potencial dessas palavras importantes, pois ao dividirem o mesmo orçamento com as outras, pode acabar faltando orçamento para elas serem mais ativadas

O que fazer, então? Separe a ou as palavras principais em uma outra campanha e delimite um orçamento somente para elas. Assim, você garante que elas terão verba para serem exibidas o dia todo e deixa espaço para as outras mostrarem seu potencial real.

  • Passe um pente-fino na segmentação

Geográfica, por horário e dias da semana, dispositivos, idade, etc. Dentro do que for possível, configure sua campanha para que ela seja exibida onde, quando e como você pode encontrar mais clientes em potencial. O sonho dourado é aparecer para o Brasil todo 7 dias por semana, 24 horas por dia? Sim, mas é inviável para a maioria das empresas – e pouco produtivo.

Saber onde seu público está, quais regiões são mais favoráveis a uma conversão, em quais horários e dias essas pessoas tendem a comprar mais vai deixar sua estratégia mais afinada e seu dinheiro melhor gasto 😉

 

 

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