Como funciona o algoritmo do Google

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Como funciona o algoritmo do Google

No ano de 2018, o Google faturou quase 100 bilhões de dólares. Isso é mais que a Disney, Nike e muitas outras empresas muito grandes. A maior parte desse dinheiro veio da venda de anúncios e com a maior concentração nas suas páginas de busca.

A vida do Google se divide em duas (até o Google gostaria que tudo fosse tão simples assim, mas vale pra efeitos didáticos ;p): manter sua imensa audiência de pessoas fazendo buscas e vender anúncios para essa imensa audiência.

De um lado, ele tem que garantir que as pessoas que fizeram uma busca, seja qual for a sua intenção, sejam atendidas e resolvam seus problemas. De outro, tem que exibir anúncios de seus clientes para ganhar seu precioso dinheirinho com cliques.

A busca orgânica, ou seja, aquela em que você não paga ao receber cliques, na verdade, tem seu preço, mas não em dinheiro direto para o Google, mas em entendimento e muito trabalho.

Obviamente, o algoritmo do Google é tipo a fórmula da Coca-Cola, guardado a muitas chaves. Mas pelo comportamento dos resultados, análises de milhares de cientistas da informação e informações do próprio Google, é possível entender melhor como esse algoritmo funciona e otimizar suas páginas para aumentar suas chances de ser encontrado.

Para um site estar no Google, primeiro ele tem que ser achado, depois indexado em suas páginas e, finalmente, ranqueado, ou seja, o Google vai organizar quais sites vai exibir em primeiro lugar, em segundo, terceiro… É sobre ranqueamento que vamos falar e onde está a maior parte da ciência e beleza do negócio.

Para entender a essência da coisa, é importante entender como a entrega de um resultado no Google funciona:

Quando você faz uma busca, o Google não sai louco correndo atrás dos melhores sites naquele momento. Isso demoraria muito e foi isso que o fez ganhar de seus concorrentes há uns 10 anos atrás.

Ele tem crawlers, robozinhos que ficam “varrendo” a internet em busca dos sites. Aí ele lê e meio que “copia” o site para seu próprio servidor. Mas como são trilhões de sites, ele não poderia armazenar vídeos, imagens e outras coisas pesadas. Basicamente, o Google armazena textos. Códigos e conteúdo em texto.

Aí, quando você faz uma busca, ele não vai “na internet” caçar o que te interessa, e vai no próprio banco de dados dele, encontra e então organiza o que pode te interessar mais. Isso deixa tudo mais rápido.

Como ele precisa ser rápido, mas muito rápido mesmo, quanto mais limpo o código do seu site estiver e quanto mais alinhado com as políticas do próprio Google, maior a chance que o seu site tem de ser indexado, encontrado e ranqueado. Isso é basicamente o primeiro passo: deixar o site, em termos de códigos, limpo e alinhado com o Google. E olha que são muitas coisinhas pra mexer e alinhar.

Depois, lembra que o Google tem que manter as pessoas pesquisando nele? Se ele entregar um site ruim, ou seja, que tenha um conteúdo ruim, demore muito pra carregar, tenha apenas textos, sem imagens explicativas, confunda o usuário na navegação, a chance dessas pessoas voltarem no Google para fazer uma nova busca diminui a cada vez que ele entrega esse tipo de site.

Por isso, nosso amigo se preocupa muito com o site para onde está encaminhando as pessoas que fizeram uma busca nele. A ideia aqui é deixar o site nota 10 para quem vai acessar.

Textos que fazem sentido, imagens que ajudem a entender o texto (para imagens, no código, é preciso especificar do que ela trata pra facilitar a vida dos crawlers – hoje o Google está aprimorando muito a leitura de imagens por inteligência artificial, mas sempre vale dar uma mãozinha), vídeos também são bem-vindos, dentre outros mais de 1.000 fatores que influenciam a decisão do Google sobre a qualidade do seu site.

Se você produz muito conteúdo sobre o seu tema (aqui, por exemplo, você vai ver muito conteúdo sobre vídeos!), o algoritmo começa a te entender como relevante para aquele conjunto de termos (vídeos, produtora de vídeos, e assim por diante, no nosso caso). E como você também produz muito conteúdo, você “força” o crawler a te visitar mais vezes e isso aumenta muito suas chances de ranquear para determinadas palavras-chave.

O outro ponto que é fundamental – alguns até dizem que é o mais mais de toda essa história – são os links externos.

Para o Google entender que um site é relevante sobre determinado assunto, ele olha com muita atenção os links para seu site.

Por exemplo, supondo que a gente tenha escrito um super artigo sobre “porque investir em vídeos”, por exemplo, (e depois clica lá que tá legal mesmo!), e muitas pessoas tenham gostado e queiram ajudar seus amigos a escolher uma produtora de vídeo. Aí, em seus sites, essas pessoas escrevem artigos referenciando nosso artigo aqui com links. Os crawlers vão ler esses links em outros sites e quase como num sistema de pontos, vai aumentar nossa relevância para o termo “produtora de vídeos”.

Então, quando alguém fizer uma busca por “produtora de vídeos”, o Google vai ler nosso site, ver que está tudo alinhadinho com o que ele entende como uma boa experiência para o usuário, depois vai ver que muitos outros sites linkaram nossos artigos e vai comparar com nossos concorrentes. Quem tiver mais links apontando para si e com o melhor conteúdo e códigos em seus sites, vai ser melhor posicionado.

Esse trabalho de conquistar links que apontem para seu site, normalmente é chamado de link building, porque realmente é como construir uma parede de links que levem para seu site.

A experiência de ter o seu site bem posicionado para as palavras-chave que mais geram negócio para você é indescritível e pode realmente mudar o rumo da sua empresa em termos de aquisição de novos clientes.

Com esses direcionamentos, já é possível começar a entender como o algoritmo do Google funciona e aplicar algumas técnicas para melhorar seu posicionamento.

E, claro, se precisar de vídeos para melhorar o conteúdo de seu site, conta com a gente! Sabemos bem como vídeos impactam no posicionamento orgânico de um site e produzimos tudo já pensando nisso! ;

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