Como fazer vídeo cases que funcionam

Qual sua sensação quando você assiste a um vídeo publicitário sobre um produto? Agora, o que você sente quando vê um consumidor real falando sobre aquele mesmo produto?

Concorda que você sente muito mais confiança e realismo no segundo caso? Que, provavelmente, você tende a acreditar mais no que aquela pessoa comum, parecida com você, está dizendo do que na propaganda que você viu por aí?

Isso é o vídeo case, quando você tem um cliente real compartilhando sua experiência de uso do produto e como aquilo resolveu os seus problemas. Problemas, provavelmente, que você também tem. Olha só!

Ao assistir esse tipo de depoimento, você cria uma identificação imediata com aquela pessoa do outro lado da câmera. Ela poderia ser você, sua vizinha ou seu amigo, com problemas reais, sentimentos, expectativas e frustrações. Ter um vídeo case no seu site e redes sociais aumenta, e muito suas chances de se conectar melhor com seu público e converter em vendas.

Mas como fazer um vídeo case de sucesso? Listamos abaixo 3 dicas básicas mas muito importantes para você planejar o seu!

Conte uma história

Se não tiver uma história que desperte a curiosidade de quem está assistindo, a chance das pessoas abandonarem seu vídeo é alta.

Mas calma, não precisa criar um roteiro complexo de cinema. Uma história é composta, basicamente, por começo, meio e fim. Simples assim, porém, fundamental. Montar essa estrutura te ajuda a focar nos argumentos relevantes e criar uma linha de raciocínio lógica, evitando gastar tempo demais com o que não interessa ou deixar o conteúdo confuso.

Uma dica importante que ajuda a despertar curiosidade com a história é montar um conceito estrutural, composto, por exemplo, por desejo > sofrimento > solução > resultado. Ou seja, você precisa identificar o que seu público deseja alcançar ou resolver, expor os pontos difíceis que aquela situação gera, apresentar a solução e mostrar o resultado final.

Evite falas decoradas

Se o seu cliente não for um ator profissional (e não deve ser, mesmo!), provavelmente vai ficar claro para o público se ele estiver dizendo um texto decorado. E isso é, justamente, o que não queremos aqui, já que o diferencial dos vídeo cases é mostrar o lado humano e real da empresa.

Para ajudar seu cliente na hora de falar frente às câmeras, tenha uma conversa prévia com ele. Pergunte sobre seu dia a dia, seu trabalho, o que faz aos finais de semana, o que gosta de comer. Só depois parta para o tema central do vídeo. Assim, você o ajuda a relaxar e ficar mais solto na hora do “gravando!”.

Ainda em se tratando do seu cliente que vai dar o depoimento em vídeo, algumas dicas extras podem ajudar a tornar o dia de gravação mais fácil:

• Coloque-o a par do cronograma do dia: quais horários de gravação, se haverá ensaio, pausas para intervalo, etc. Isso ajuda a diminuir a ansiedade.
• Oriente-o sobre o que e como vestir: tipo de roupa, cabelo, cores que funcionam melhor para a proposta do vídeo. Você evita que ele gaste tempo e energia pensando nisso sozinho.
• Se for possível, grave o vídeo em um local mais familiar para o seu cliente, como a própria loja ou até mesmo, em sua casa. Ele  tende a ficar mais confortável em um terreno conhecido.
• Deixe seu cliente bem confortável em termos de tempo. Se ele perceber que a gravação tem um prazo apertado para terminar e que está todo mundo com pressa, ele vai se sentir pressionado e pode travar, dificultando ainda mais o processo. Ele também não pode se preocupar em “estar falando demais” e achar que tem que ser mais objetivo e rápido. Quanto mais informações ele der, mais real seu vídeo vai ficar. O resto, você resolve na edição!

Fale sobre os benefícios

Ao invés de elencar todos as inúmeras características e qualidades incríveis do seu produto/serviço, foque no que aquilo tudo vai trazer de bom ao seu cliente. Foque nos benefícios. Lembre que o vídeo depoimento tem a vantagem de poder se conectar com as pessoas emocionalmente, por meio da familiarização e identificação do público com aquela pessoa que está contando sua experiência na tela.

Características físicas de um produto são dados mais “frios”, por assim dizer, mais racionais. Já os benefícios que aquele produto proporciona na vida que o tem é muito mais concreto, mais fácil de se criar uma conexão emocional. Por exemplo, a estratégia da Apple ao lançar o iPod 8GB não foi ficar martelando os 8GB de espaço de armazenamento na mente do público. A empresa destacou quantas músicas o usuário poderia ter no aparelho. Entender que você pode guardar a discografia completa de todos os seus artistas e bandas favoritos e ainda sobrar espaço é muito mais real e relevante do que saber que a capacidade de armazenamento é de 8GB.

Se precisar de ajuda para gravar um vídeo case profissional para sua empresa, estamos aqui pra isso!