Como conversar com os idosos na publicidade

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Como conversar com os idosos na publicidade

O Brasil tem mais de 28 milhões de pessoas com mais de 60 anos, representando 13% da população. De acordo com a  Projeção da População, divulgada em 2018 pelo IBGE, estima-se que esse número dobre nas próximas décadas.

Nos Estados Unidos, uma pesquisa da Bloomberg mostrou que as pessoas acima dos 50 anos concentram 70% da riqueza disponível. Até o fim da década atual, prevê-se que esse número chegue a impressionantes US$ 15 trilhões. Além disso, 72% dos baby boomers (nascidos entre 1946 e 1964) já realizaram pelo menos uma compra pela internet, enquanto 83% afirmam que já pesquisaram online antes de efetuar uma compra offline.

Com base nesses números, percebe-se a importância que o grupo dos 50+ tem na tomada de decisão e no poder de compra.

Também, há de se convir que foi-se o tempo em que os mais velhos se assemelhavam aos estereótipos que vemos até hoje retratados nas propagandas: o velhinho que anda de bengala ou a vovó ideal que assa bolos para a família aos finais de semana.

A população idosa de hoje é em dia é ativa, antenada e independente. Por isso, essa velha forma de conversar com os mais velhos já não funciona mais. Então, como se comunicar de maneira efetiva com esse público?

Recentemente, o Itaú fez uma série de vídeos das hilárias vovós Lilia e Neuza para divulgar o aplicativo do banco. Nesse contexto, as duas amigas são desafiadas a fazerem diversas ações no celular, como criar um grupo nos WhatsApp, pedir uma pizza pelo iFodd e, claro, baixar o app do Itaú. De forma leve e divertida, elas vão cumprindo os desafios propostos e mostrando como tecnologia também é assunto de gente mais velha, sim – temática pouco usual quando se pensa nesse público.

Selecionamos três dicas preciosas para começar a conversar com esse grupo agora mesmo:

– Para começar, não os chame de “melhor idade” ou idoso

Ambos os termos trazem consigo esse estereótipo antigo que estamos falando. Prefira maduros, sênior ou 50+;

– Eles não são todos iguais

Não é só porque estamos falando de um grupo de pessoas que têm em comum a idade superior a 50 anos que todos têm o mesmo perfil socioeconômico, gênero, experiências de vida, gostos e preferências.

Ressocialização do Idoso – Altevita

Como profissional de marketing, você não faz uma mesma publicidade para homens de 35 anos moradores de São Paulo e para mulheres de 45 anos que vivem no nordeste. Então, porque achamos que temos que agrupar todas as pessoas somente por conta da idade?

Segundo a Hype50+, fatores importantes para se levar em conta na hora de comunicar com os mais maduros são idade, gênero, capacidade física, emocional e cognitiva e estilo de vida.

– Seja simples, direto e eficiente

Seja no design, no tamanho das letras ou na escolha das cores, o foco é transmitir a mensagem da forma mais clara e direta possível. No caso de sites ou aplicativos, é importante encurtar o caminho da ação com a menor quantidade de cliques possível.

– Gere credibilidade

Os 50+ tendem a ser mais leais a produtos e marcas, por isso, é importante ganhar a confiança desse público. Conte a história da sua empresa, faça vídeos de depoimentos de outras pessoas que eles possam se identificar e que também compraram seu produto, gere empatia e afinidade. Também é fundamental deixá-los seguros: mostre como a compra é realizada e como a empresa é idônea.

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