- Não envolver o público – Quando você senta em uma cadeira de cinema para assistir um bom filme, você esquece que aquilo não é a realidade. Esse é o objetivo de um bom vídeo, te transportar para outra realidade. Qualquer coisa que quebre essa “magia” prejudicará a mensagem que você está querendo passar para o seu público.
- Imagens em baixa qualidade – Seguindo essa ideia de passar a sensação de que o que está sendo visto e ouvido é real, está terminantemente proibido usar imagens em baixa resolução, combinado? Afinal, (a menos que você possua 15 graus de miopia) você não enxerga nada em baixa resolução, não é?
- Foco errado – O nosso olhar, a nossa atenção irá para onde o foco estiver. Por isso, antes de dar REC, confirme se o objeto ou a pessoa mais importante da cena estão focados. E, principalmente, não deixe a câmera no foco automático. Ao mínimo movimento o foco irá mexer bruscamente, o que tirará completamente a atenção do espectador.
- Captação incorreta do áudio – Negligenciar o áudio é um erro grave. Cuidado com ambientes que reverberem o áudio, causando aquele eco desagradável. Atenção também à posição do microfone, se mal posicionado o áudio poderá ficar baixo ou parecer mais distante do que a fala. Compre um microfone profissional adequado para o tipo de vídeo que você deseja. Pesquise bastante e não tenha medo de investir em um bom equipamento!
- Ruídos – Quando escolher o local da gravação, preste atenção se é devidamente silencioso. E, se possível, escolha microfones que te ajudem a captar o mínimo de ruídos. Lembre-se que esses barulhos irão desviar a atenção do seu público, além de dar uma sensação ruim de amadorismo para o seu vídeo e para o que quer que você está interessado em divulgar.
- Trilha sonora desconexa – A trilha sonora precisa te ajudar a passar uma mensagem. Preste atenção se ela está atingindo esse objetivo. Trilhas muito marcantes, por exemplo, podem chamar mais atenção que o próprio conteúdo, um perigo! Outra cilada é escolher uma música só porque você gosta muito dela ou porque ela está entre as mais populares do momento. Pense bem se ela realmente combina com o vídeo. Ser uma música legal, não significa que ela será uma boa trilha para o seu vídeo. Você também pode usar mais de uma trilha no mesmo vídeo se achar importante para dar uma dinâmica ao conteúdo.
- Microfone aparecendo – Nos bons filmes que você assiste, o microfone aparece? E nos comerciais? E nos institucionais de boas empresas? Certamente suas respostas foram “não”, “não” e “não”. Então, a menos que seu vídeo envolva uma apresentação musical, fuja de lapelas e microfones de mão. Mesmo que estejamos falando de vídeos de depoimentos e entrevistas.
- Iluminação inadequada – É muito desconfortável olhar para alguém contra a luz do Sol. E muito difícil entender o que está acontecendo em uma sala escura. A lógica é a mesma para o vídeo. Cuidado com takes escuros e mais cuidados ainda com imagens superexpostas. Outra dica sobre iluminação é ficar atento à temperatura de cor da luz que você está utilizando. Explicando de maneira bem leiga: Você já reparou que algumas luzes deixam o ambiente mais amarelado ou mais azulado? Caso a iluminação que você escolheu deixe pessoas e objetos com uma cor que não natural, você pode tentar corrigir isso na própria câmera. Mas, para que isso seja possível, é imprescindível que todas as luzes usadas na gravação tenham a mesma temperatura de cor.
- Pouco cuidado com o enquadramento – Quando o diretor ou cinegrafista escolhe um enquadramento, ele decide qual será a disposição das pessoas e dos objetos dentro daquele quadro. Nesse momento, alguns cuidados essenciais: não corte a testa das pessoas; caso a pessoa não esteja olhando diretamente para a câmera, deixe algum respiro de espaço na direção que estiver o olhar; pense em que objetos e fundo esse enquadramento contempla, você pode deixa-lo mais aberto ou fechado se achar que há excesso ou falta de informação.
- Cenário desconexo – Tudo dentro de uma cena passa uma informação. E é importante que as informações conversem com a mensagem que você está passando no seu vídeo. Pense no fundo. É totalmente branco? Será que esse fundo pode ter algo que te ajude a passar sua mensagem? O fundo tem muita informação? Será que podemos tirar alguma coisa. O seu cenário lembra uma casa, um escritório, um estúdio? Era isso que você queria? Todos os objetos usados têm um objetivo ou passam uma mensagem?
- Usar fotos – Colocar fotografias no meio do vídeo é um recurso preguiçoso. Sim, preguiçoso. E seu público percebe isso. Afinal, é mais fácil usar fotos do que investir na captação de vídeo, locução e/ou produção de animações e infográficos para passar as informações contidas naquelas imagens. Mas o caminho mais fácil definitivamente será o mais desastroso para o seu vídeo, porque a chance de que ele fique chato e desconexo são enormes. A única justificativa para usar esse recurso é se, e somente se, as informações passadas por aquelas fotografias forem absolutamente importantes e for impossível passá-las de outra forma mais adequada. E ainda assim, pense muito bem se vale a pena.
- Banco de imagens – Todo mundo sabe quando uma imagem foi comprada de banco de imagens. Qual a sensação que isso passa para quem está assistindo? Preguiça e falta de transparência. Não caia nessa.
- Vídeos longos – Regra de ouro na internet: seja breve! Se o que você tem pra dizer leva mais que dez minutos, repense, resuma, divida, priorize. Não adianta insistir. Se seu vídeo for longo, quase ninguém o acompanhará até o fim e quem ficar até o final terá parado de prestar atenção no meio do caminho.
- Começo fraco – Se você tem algo de interessante a dizer, diga logo! Invista na introdução, ela é a parte mais importante do seu vídeo. Os primeiros 12 segundos serão decisivos para convencer seu público que o conteúdo do seu vídeo é realmente relevante.
- Monotonia – Lembra daquela professora chata que passava uma hora de aula explicando o conteúdo no mesmo tom de voz? Não cometa o mesmo erro com seus vídeos. Fuja da monotonia, seja na cor, no áudio, no conteúdo. Evite, por exemplo, aqueles vários takes da fachada da sua loja. Mesmo que eles mostrem ângulos diferentes, o conteúdo é o mesmo. Outras dicas: se o vídeo for grande, que tal usar mais de uma trilha? Vai usar uma entrevista mais longa? Experimente captar ângulos diferentes e intercalá-los na edição.
- Transições bruscas ou exageradas – Na edição, pense com bastante carinho nas transições entre as imagens. Passagens bruscas e exageradas quebram o ritmo do vídeo, distraem o público, além de destruírem completamente aquela “magia” que citamos no começo dessa lista. O ideal é que elas sejam praticamente imperceptíveis.
- Desrespeitar direitos autorais – Se você não produziu as imagens, consulte quem o fez sobre a possibilidade de você usá-las. Também não exponha pessoas que não te permitiram fazê-lo. E só utilize músicas que você esteja devidamente autorizado. Nesses casos, alguns canais de exibição, como o Youtube, podem tirar seu vídeo de veiculação. Sem contar que as chances de você ser processados são grandes.
- Conteúdo irrelevante – Tenha certeza que seu vídeo (tenha ele 30 segundos ou 10 minutos) tem um conteúdo realmente importante. Pense em algo que se você recebesse, você repassaria para amigos: seja por que é realmente engraçado, seja por que explica um conceito novo, seja por que é uma mensagem importante. E, principalmente, se você se comprometeu a responder uma pergunta ou dar uma informação, tenha certeza de que você o fez.
- Uma ideia na cabeça, uma câmera na mão – Começar a fazer um vídeo, sem saber com clareza qual seu objetivo final e como você vai executar todas as etapas do processo de produção é o maior tiro no pé que você pode dar. Se pensar em produzir um vídeo, reserve um tempo antes para analisar, qual é seu objetivo, quem é o público que você quer atingir, o que esse público gosta de assistir, em que plataforma será exibido, como são os vídeos.
- Não ter uma estratégia – Esse é o último, mas podia ser o primeiro. Se você está investindo tempo e dinheiro na produção de um vídeo, tenha em mente qual é o seu objetivo com esse vídeo. Se você tiver vários objetivos, escolha um principal e se foque nele. Durante todas as etapas pergunte-se se o vídeo que está sendo produzido irá condizer plenamente com seu objetivo quando estiver finalizado. E, principalmente, tenha uma estratégia além do vídeo para atingir esse seu objetivo. Onde seu vídeo será exibido, pra quem, com que periodicidade, usando que recursos. Sem uma boa estratégia de divulgação, seu vídeo terá sido em vão. Com que periodicidade, usando que recursos. Sem uma boa estratégia de divulgação, seu vídeo terá sido em vão.
Quer saber como funcionam os bastidores de uma gravação profissional? Dá uma olhada nesse making of:
Quer mais dicas de como fazer vídeos bons e assertivos? Não deixe de se inscrever no nosso blog.
